Há quase três décadas o país não dava uma arrancada tão espetacular. Puxado pelos robustos saltos da indústria, pelo aumento dos investimentos e pela manutenção do intenso ritmo do consumo das famílias, os números do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao primeiro trimestre do ano mostram que o Brasil não só deixou a recessão para trás como deu o primeiro grande passo para consolidar em 2010 uma expansão próxima a 7%.
Crescimento do PIB no 1º trimestre é o maior desde 1995, diz IBGE
A economia brasileira cresceu 2,7% no primeiro trimestre deste ano, ante o trimestre anterior com ajuste sazonal, e 9% com relação ao mesmo período de 2009, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Segundo a gerente de contas Rebecca Pales, é a maior alta na comparação com o trimestre anterior desde 1995.
A soma das riquezas geradas no País, o chamado Produto Interno Bruto (PIB), alcançou R$ 826,4 bilhões nos primeiros três meses do ano. No acumulado dos quatro últimos trimestres o PIB avançou 2,4%.
"Olhando pela produção e demanda, todos cresceram. A indústria cresceu mais, ela que teve maior queda, nesse cenário foi a que mais cresceu. O consumo das famílias desacelerou, mas não chegou a ser negativo na crise. Ele cresceu 9,3%, a mesma taxa do terceiro trimestre de 2008, antes de todos os problemas da economia com o Lehman Brothers", afirmou Rebecca.
A indústria foi destaque de alta, com 4,2% ante o quarto trimestre de 2009 e 14,6% frente ao mesmo período do ano passado. A agropecuária cresceu 2,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 5,1% na comparação anual. O setor de serviços se expandiu, respectivamente, 1,9% e 5,9%.
A formação bruta de capital fixo - uma medida dos investimentos - avançou 7,4% na comparação trimestral e 26% na anual (maior ritmo da série), influenciado principalmente pela produção interna de máquinas e equipamentos.
O resultado mostra que a retomada da economia nacional ficou mais consistente a partir de meados de 2009, quando o Brasil superou a fase mais aguda da crise financeira internacional deflagrada em setembro de 2008.
Depois de entrar em recessão técnica em 2009, ao ficar dois trimestres seguidos no vermelho, a trajetória voltou ao terreno positivo e vem se mantendo desde então. A alta do PIB no primeiro trimestre de 2010 ameniza em parte o PIB negativo de 2009, que teve dois trimestres positivos e dois negativos, fechando em -0,2%.A expectativa para 2010 é a de crescimento forte, com as projeções que começaram em 5% já ultrapassando 6,5% em maio deste ano.
A economia brasileira cresceu 2,7% no primeiro trimestre deste ano, ante o trimestre anterior com ajuste sazonal, e 9% com relação ao mesmo período de 2009, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Segundo a gerente de contas Rebecca Pales, é a maior alta na comparação com o trimestre anterior desde 1995.
A soma das riquezas geradas no País, o chamado Produto Interno Bruto (PIB), alcançou R$ 826,4 bilhões nos primeiros três meses do ano. No acumulado dos quatro últimos trimestres o PIB avançou 2,4%.
"Olhando pela produção e demanda, todos cresceram. A indústria cresceu mais, ela que teve maior queda, nesse cenário foi a que mais cresceu. O consumo das famílias desacelerou, mas não chegou a ser negativo na crise. Ele cresceu 9,3%, a mesma taxa do terceiro trimestre de 2008, antes de todos os problemas da economia com o Lehman Brothers", afirmou Rebecca.
A indústria foi destaque de alta, com 4,2% ante o quarto trimestre de 2009 e 14,6% frente ao mesmo período do ano passado. A agropecuária cresceu 2,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 5,1% na comparação anual. O setor de serviços se expandiu, respectivamente, 1,9% e 5,9%.
A formação bruta de capital fixo - uma medida dos investimentos - avançou 7,4% na comparação trimestral e 26% na anual (maior ritmo da série), influenciado principalmente pela produção interna de máquinas e equipamentos.
O resultado mostra que a retomada da economia nacional ficou mais consistente a partir de meados de 2009, quando o Brasil superou a fase mais aguda da crise financeira internacional deflagrada em setembro de 2008.
Depois de entrar em recessão técnica em 2009, ao ficar dois trimestres seguidos no vermelho, a trajetória voltou ao terreno positivo e vem se mantendo desde então. A alta do PIB no primeiro trimestre de 2010 ameniza em parte o PIB negativo de 2009, que teve dois trimestres positivos e dois negativos, fechando em -0,2%.A expectativa para 2010 é a de crescimento forte, com as projeções que começaram em 5% já ultrapassando 6,5% em maio deste ano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário