Neste domingo a Igreja celebra a solenidade da Ascensão do Senhor, ou seja, festeja a subida de Jesus aos céus, onde está sentado à direita de Deus Pai Todo Poderoso, “muito acima de qualquer principado, autoridade, poder e soberania, e de qualquer outro nome que se possa nomear, não só no presente, mas também no futuro” (Ef 1,21). Entretanto, é sobre o intervalo de tempo entre a Ressurreição de Cristo e a sua Ascensão, ou melhor, é sobre os quarenta dias que o ressuscitado apareceu aos apóstolos e explicou-lhes sobre o Reino de Deus, que desejamos comentar neste nosso primeiro artigo.
Nesse tempo de aparições do ressuscitado grandes sacramentos foram confirmados (como o Batismo, a Eucaristia e a Confissão), grandes mistérios da nossa glorificação foram revelados.No decurso desses quarenta dias, onde Jesus se demonstrou vivo para sempre, foi afastado o medo da morte cruel e proclamada a imortalidade, não apenas da alma, mas também do corpo. “Desse modo, Jesus libertou os homens que ficavam paralisados a vida inteira por medo da morte” (Hb 2,15).
Nesses dias, por meio do sopro do Senhor, todos os apóstolos receberam o Espírito Santo. “Jesus soprou sobre os apóstolos, dizendo: recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados” (Jo 20,22-23). Nesses quarentas dias, em que o ressuscitado come e bebe familiarmente com seus discípulos, foi confiado ao apóstolo Pedro, mais que a todos os outros apóstolos, o cuidado do rebanho do Senhor. “Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro:
‘ Simão, filho de João, você me ama?’ Pedro disse a Jesus:
‘ Senhor tu conheces tudo, e sabes que eu te amo’. Jesus disse: ‘apascenta as minhas ovelhas’” (Jo 20,17) .
Postado por Diomedes
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