segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ex-prefeito Dão de Candú recebe as últimas homenagens em Catingueira


O ex-prefeito da cidade de Catingueira, senhor João Félix de Sousa, (Dão de Candú) que faleceu na noite deste sábado (10) em Catingueira foi enterrado na tarde deste domingo na cidade.

O ex-prefeito e grande líder político do município recebeu as últimas homenagens de familiares, amigos, eleitores, políticos e principalmente dos pessoa humildes que compareceram ao velório para dar o adeus final aquele que foi político mais humilde e humando de toda a Catingueira

Durante toda caminhada até o cemitério de São Sebastião, era claramente visível o abalo que a morte de Dão provocou em boa parte dos catingueirenses. Pessoas emocionadas, algumas apenas conhecidas do ex-prefeito, choravam a perda de João Félix de Sousa.

Antes de ser sepultado, Dão recebeu a homenagem de alguns amigos, entre eles, o dr. Segundo Remigio, que agradeceu ao “pai dos pobres”, como foi chamado pelo advogado; por tudo que ele representou para o município e para seus eleitores.

Dão de Candú que governou o município de 1989 a 1992, teve maior destaque no seu segundo mandato (2001 a 2004), quando conseguiu trazer inúmeras obras para o município.

Dão também foi o principal responsável pela vitória do atual prefeito de Catingueira, José Edivan Félix nas eleições de 2004.

Agora sem dúvida nenhuma, com a morte do ex-prefeito, a política local toma novos rumos.

Alguns políticos que sempre buscavam o apoio de Dão de Candú, em razão da influência que o ex-prefeito sempre teve no município, já falam na perda da força política do atual prefeito de Catingueira, José Edivan Félix, que tinha como Dão seu principal aliado.

CatingueiraOnline

Um comentário:

  1. O DIA QUE CATINGUEIRA CHOROU

    Era noite de sábado, dez de abril de dois mil e dez , na cidade de Catingueira, quando a natureza exclamou: O PAI DOS POBRES MORREU!
    E derramou lágrimas em forma de chuva na Terra do poeta Inácio, regando aquele solo seco e árido com o choro desconsolado da população catingueirense pela morte de João Félix de Sousa, popularmente conhecido por DÃO DE CANDÚ.
    Um homem que fez de sua simplicidade sua maior riqueza; fez de sua riqueza sua maior arma política; fez de sua política história de vida; fez de sua vida uma doação aos humildes de Catingueira; fez, então, de Catingueira o reduto de suas conquistas.
    Um homem, um amigo, um político, um patriarca que abraçava os pobres e cumprimentava os ricos: este era Dão. Ex prefeito por duas vezes em Catingueira, mas que sem mandato fazia de sua casa extensão de uma prefeitura. Pois, era ali que muitos procuravam uma resolução dos seus problemas dia-a-dia.
    Com uma forma diferente de fazer política, Dão abria as portas de sua casa para todos sem distinção econômica, social ou cultural. Era refúgio seguro para seus amigos, referência para seus correligionários e o “ CALCANHAR DE AQUÍLES” para os seus adversários, que eram poucos.
    Dois dias depois da partida de DÃO, Catingueira encontra-se enlutada, mas sobretudo órfã. Uma orfandade registrada nos rostos mais simples desta cidade. Uma tristeza que os filhos da poesia de Inácio entoam nas ruas, com versos de lamentos pela ausência deste que era único para os necessitados.
    A história de Catingueira foi uma antes João Félix de Sousa e outra depois dele, agora terá que ser refeita com sua partida do plano terrestre para a morada do PAI ETERNO. E os filhos pobres desta terra terão que aprender a caminhar sozinhos sem ajuda e sem os conselhos do agora saudoso DÃO DE CANDÚ.
    Desta forma, para quem não o conheceu uma fica aqui uma hipérbole textual e para quem ele ajudou uma síntese de sua história. Para mim uma pequena descrição do que presenciei em uma cidade em que sempre morei. E para política de Catingueira uma incógnita futura.

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