Dilma Rousseff concedeu entrevista à Rádio Jovem Pan na manhã de segunda-feira. Reafirmou que Serra, como ex-ministro do planejamento de FHC, em 1996, falhou ao não planejar a oferta de energia para 2001, quando houve o apagão do racionamento.
Provocado por José Neumane Pinto, sobre os anos rebeldes, quando lutou contra a ditadura junto à guerrilha, explicou didaticamente para o público ouvinte da Jovem Pan (publico jovem), que também era jovem, e jovens não gostam de ditadura, nem hoje, nem ontem, pois a vida é muito ruim sob ditadura. Disse que a guerrilha não funcionou politicamente no Brasil porque levou ao isolamento, até ser presa e torturada por "subversão", finalmente foi solta ao concluir a pena. Continuou lutando inconformada contra a ditadura, mas de forma pacífica, até conquistar a redemocratização. Hoje, na democracia, todos podemos expressar livremente, reivindicar melhores condições de vida, melhores salários, debater politicamente, sem precisar recorrer à força, nem ser preso por isso.
Fernando Rodrigues também tentou colocá-la em saia justa, ao perguntar se concordava com o presidente Lula quando comparou "presos políticos cubanos com presos comuns brasileiros" (segundo o jornalista). Dilma sau-se bem, ao dizer que o presidente apenas considerava que a greve de fome não era um instrumento de pressão eficiente desde quando o próprio Lula esteve preso, e que, obviamente a condição de presos políticos (que ela e Lula já foram) era diferente de presos comuns. Apenas lembrou que os presos cubanos contam com apoio internacional e acesso a canais como a anistia internacional, que podem ser mais eficientes para negociar libertação do que a greve de fome.
Sobre o PAC também saiu-se bem citando números favoráveis recentes da ONG Contas Abertas, ligada à oposição.
Foi perguntada por Carlos Chagas se ele ouviria o presidente Lula. Respondeu:
"... eu tenho por ele [Presidente Lula] um sentimento muito forte de amizade e respeito... então eu vou ter no presidente Lula sempre uma pessoa que eu vou consultar, eu vou escutar a opinião... acho o presidente Lula uma das pessoas... um dos líderes mais lúcidos, não só no Brasil, como no mundo. Aliás eu não serei a única a consultá-lo... Acredito que, hoje, vários presidentes o consultam e... eu sempre vou conversar com o presidente, porque nós compartilhamos um mesmo projeto.... No fundamental nós participamos e comungamos do mesmo projeto."
A entrevista pode ser ouvida no arquivo mp3 aqui, ou no site da rádio Jovem Pan aqui (onde há um texto no padrão PIG da Dona Judith que não corresponde bem à entrevista).
Provocado por José Neumane Pinto, sobre os anos rebeldes, quando lutou contra a ditadura junto à guerrilha, explicou didaticamente para o público ouvinte da Jovem Pan (publico jovem), que também era jovem, e jovens não gostam de ditadura, nem hoje, nem ontem, pois a vida é muito ruim sob ditadura. Disse que a guerrilha não funcionou politicamente no Brasil porque levou ao isolamento, até ser presa e torturada por "subversão", finalmente foi solta ao concluir a pena. Continuou lutando inconformada contra a ditadura, mas de forma pacífica, até conquistar a redemocratização. Hoje, na democracia, todos podemos expressar livremente, reivindicar melhores condições de vida, melhores salários, debater politicamente, sem precisar recorrer à força, nem ser preso por isso.
Fernando Rodrigues também tentou colocá-la em saia justa, ao perguntar se concordava com o presidente Lula quando comparou "presos políticos cubanos com presos comuns brasileiros" (segundo o jornalista). Dilma sau-se bem, ao dizer que o presidente apenas considerava que a greve de fome não era um instrumento de pressão eficiente desde quando o próprio Lula esteve preso, e que, obviamente a condição de presos políticos (que ela e Lula já foram) era diferente de presos comuns. Apenas lembrou que os presos cubanos contam com apoio internacional e acesso a canais como a anistia internacional, que podem ser mais eficientes para negociar libertação do que a greve de fome.
Sobre o PAC também saiu-se bem citando números favoráveis recentes da ONG Contas Abertas, ligada à oposição.
Foi perguntada por Carlos Chagas se ele ouviria o presidente Lula. Respondeu:
"... eu tenho por ele [Presidente Lula] um sentimento muito forte de amizade e respeito... então eu vou ter no presidente Lula sempre uma pessoa que eu vou consultar, eu vou escutar a opinião... acho o presidente Lula uma das pessoas... um dos líderes mais lúcidos, não só no Brasil, como no mundo. Aliás eu não serei a única a consultá-lo... Acredito que, hoje, vários presidentes o consultam e... eu sempre vou conversar com o presidente, porque nós compartilhamos um mesmo projeto.... No fundamental nós participamos e comungamos do mesmo projeto."
A entrevista pode ser ouvida no arquivo mp3 aqui, ou no site da rádio Jovem Pan aqui (onde há um texto no padrão PIG da Dona Judith que não corresponde bem à entrevista).
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