sexta-feira, 9 de abril de 2010

"Pulseiras do sexo" se tornam febre em Patos

As chamadas "pulseiras do sexo" se tornaram uma febre na cidade de Patos. Por se anda é possível ver adolescente usando os enfeites nas mais diversas cores. Nas escolas, os estudantes também já adotaram o seu uso.
As pulseiras vem causando polemica em todo o País e na Paraíba a discussão quanto a sua proibição já começou por parte do Ministério Público.
Na cidade é possível comprar facilmente a pulseira, vendida por preço muito baixo nos camelôs. O valor varia de R$ 0,50 a 1,00 dependendo do modelo. Segundo os camelôs, as cores mais procuradas são preta, amarela, vermelha e roxa. Os modelos mais encontrados no comercio de Patos são as pulseiras feitas de silicone e em forma de espiral.
A polêmica foi levantada hoje em um programa de rádio, quando o assunto foi discutido no quadro Ouvido Repórter. Dezenas de pessoas ligaram para o programa repudiando o seu uso e cobrando do Ministério Público e das escolas uma ação efetiva.
Na maioria dos casos relatos pelos ouvintes, principalmente as mães admitiram que seus filhos usam a pulseira, mas eles revelaram que não sabiam que existia esse tipo de jogo e que seus filhos eram participantes.
Ministério Público recomenda ação contra ‘pulseira do sexo' na Paraíba
As escolas públicas e privadas da Paraíba devem orientar pais e alunos contra o uso das ‘pulseirinhas do sexo'. Foi o que recomendou o Ministério Público Estadual em documento entregue ontem às Secretarias de Educação do Estado e do Sindicato das Escolas Privadas.
A medida preventiva foi definida, após uma reunião entre a promotoria da Infância e Juventude e a promotoria de Educação.
Os acessórios em questão são pulseiras de silicone coloridas que, segundo a promotora da Infância e Juventude, Soraya Escorel, remetem a um jogo que teve origem na Inglaterra , no qual cada cor represente um tipo de comportamento sexual.
No jogo a ação indicada na pulseira tem que ser cumprida a partir do momento que ela é arrebentada por outra pessoa, que o ‘carinho' vai desde um beijo ao ato sexual propriamente dito.
Diante disso, a proposta do MPE é que as escolas não aceitem esse comportamento dentro do ambiente escolar e façam um alerta aos pais e estudantes sobre a possível ocorrência de crimes contra quem adere ao jogo das pulseiras.
A promotora disse que o ideal é que os pais conscientizem os filhos a não usarem as pulseiras em lugar nenhum, pois nas ruas eles também estão sujeitos ao perigo. Até àquelas em espiral, que também virararm ‘febre' entre os adolescentes, devem ser evitadas por serem coloridas.
As ‘pulseiras do sexo' vêm causando polêmica no Brasil e dois Estados já proibiram a sua produção e comercialização.
Segundo a promotora, eles têm conhecimento do significado das cores e usam porque querem fazer parte do jogo. Além disso, o produto é muito barato e todo mundo pode comprar. Um ‘pacote' com várias pulseiras pode ser encontrado por R$ 1,00.
Usando uma pulseira de determinada cor, a adolescente através dum jogo (o Snap) indica até onde quer ir nos carinhos ou mesmo na actividade sexual.
Código das cores:
Amarela - abraço
Rosa - mostrar o peito
Laranja - dentadinha de amor
Roxa - beijo com a língua - talvez sexo
Vermelha - lap dance
Verde - sexo oral a ser praticado pelo rapaz
Branca - a menina escolhe o que lhe apetecer
Azul - sexo oral a ser praticado pela menina
Preta - sexo com a menina na posição do missionário

Vicente Conserva

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